Crítica e Crise – Configurações da Modernidade
António Guerreiro
HORÁRIO

6 de março a 24 de abril de 2024

4ª-feira
18:00–20:00

DURAÇÃO

16 horas | 8 sessões

LOCAL

Escola das Artes – Universidade Autónoma de Lisboa (Campo de Ourique)

A ideia de crítica que emerge no século XVIII está vinculada à ideia de crise que tem as suas manifestações mais eloquentes nos diagnósticos da cultura, carregados de teor pessimista, nas primeiras décadas do século XX. A “crítica da cultura” nasce neste contexto e torna-se, com a “teoria crítica” da Escola de Frankfurt, uma crítica da ideologia. O declínio da crítica cultural, que seguiu a par de um desencantamento e enfraquecimento das”ciências humanas” e das metodologias críticas nelas baseadas (veja-se, por exemplo, como a linguística forneceu um modelo de análise de todas as formas de “discurso”) não pode ser desligado das novas determinações epocais, de ordem política e cultural. Um marco importante para a compreensão e definição das transformações do “espírito” da época e da ordem dos discursos é a publicação, em 1979, de “A Condição Pós-Moderna”, de Jean-François Lyotard. Nos domínios da crítica literária e da crítica de arte, começa aí a surgir a ideia de uma “pós-crítica”, tanto num plano teórico como num plano pragmático, que não pode ser desligada do triunfo dos cultural studies.

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Tópicos principais
  • Configurações da modernidade;
  • Origens e declínio da crítica cultural;
  • Ordem do discurso, linguística e suas implicações políticas e culturais;
  • Pós-modernidade e pós-crítica no contexto dos cultural studies.
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Bibliografia do autor

GUERREIRO, A. 2021. Zonas de Baixa Pressão. Lisboa: Edições 70.
GUERREIRO, A. 2018. O Demónio das Imagens. Sobre Aby Warburg. Lisboa: Língua Morta.
GUERREIRO, A. 2000. O Acento Agudo do Presente. Lisboa: Cotovia.

PROPINAS

300, 00€

Condições de pagamento
O pagamento poderá ser efetuado na totalidade aquando da inscrição.

Condições especiais
Desconto de 10% para comunidade Autónoma
Desconto de 30% para early birds (até 24 de fevereiro)
Desconto de 40% para sub-23

CONDIÇÕES DE ACESSO

Sem condições de acesso.

INSCRIÇÕES

Número de vagas: 18

O curso apenas se realizará mediante um número mínimo de alunos inscritos.

António Guerreiro
António Guerreiro é cronista e crítico literário do jornal Público, editor da revista Electra (Fundação EDP) e docente convidado da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Além de colaboração dispersa em revistas, catálogos e livros coletivos, é autor de dois livros: “O Acento Agudo do Presente”(Cotovia, 2000) e “O Demónio das Imagens. Sobre Aby Warburg” (Língua Morta, 2018).